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Chapada das Mesas: Um tesouro escondido no Maranhão

O Parque Nacional da Chapada das Mesas, no interior do Maranhão, é um verdadeiro paraíso que surpreende por sua beleza exótica e bem preservada.

As dunas dos Lençóis Maranhenses e cultura da histórica São Luis todo mundo conhece.

Mas e a Chapada das Mesas? Pois é, este exótico destino, um segredo ainda muito bem guardado, revela ao viajante um verdadeiro paraíso com curiosas formações rochosas esculpidas pelo tempo, rios de águas cristalinas, cachoeiras e vales cobertos pela vegetação do cerrado.

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Este cenário é um prato cheio para os amantes do turismo de aventura e ecoturismo. A Chapada das Mesas foi transformada em parque nacional em 2005, e tem no município de Carolina, às margens do rio Tocantins, o ponto de partida para as trilhas que levam aos canions, cachoeiras e morros da região, como o do Chapéu, do Gavião e do Macaco.

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Chapada das mesas
Foto: Otávio Nogueira

O Santuário da Pedra Caída é um dos principais cartões postais do parque. Trata-se de um canion com 300 metros de profundidade, três cachoeiras e um poço de águas absurdamente cristalinas. E a emoção não para por aí. No mesmo passeio, ainda é possível andar por rampas de madeiras suspensas sobre o rio e fazer atividades como rapel e tirolesa.

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Foto: Otávio Nogueira

Outro passeio obrigatório é a Cachoeira de Santa Bárbara, uma queda d´água com cerca de 75 metros e um poço de águas verdes, pronto para um mergulho. Pertinho dela ficam o poços Azul e Encanto Azul. Os nomes já dizem tudo: são duas piscinas naturais com uma tonalidade inacreditável de tão intensa. Não dá vontade de ir embora!

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E quando você pensa que já viu o suficiente, a Cachoeira da Prata surge como mais uma opção de passeio e revela uma queda com um volume de água que assusta. Em alguns períodos do ano o banho não é recomendado, pois o curso do rio fica agitado. Pertinho dela, fica a Cachoeira de São Simão, com uma passagem que permite o banho “por dentro” da queda!

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Cachoeira do Prata – Foto: Otávio Nogueira

Se o cansaço bater, uma boa opção para relaxar são os balneários de Praiolândia e Queda D’Água, ambos próximos do Centro de Carolina, com bares e restaurantes ao redor. A culinária regional, aliás, é rica em pratos de peixe de água doce, como surubim, pacu e tambaqui. As frutas típicas, como o araçá, cajá e pequi são a base de deliciosos doces e sucos naturais.

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Quando ir à Chapada das Mesas

A melhor época para visitar a Chapada das Mesas é no período de junho a outubro, pois chove menos e as atividades estão livres da lama e temporais. Neste período, o volume dos rios está baixo e as águas mais límpidas, ideais para os banhos. É também neste período que a cidade de Carolina realiza as tradicionais festas religiosas do Divino Espírito Santo, Menino Jesus de Praga e Bumba-Meu-Boi.

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Como chegar

Para quem vem de outros estados e regiões, o acesso mais próximo é pelo Aeroporto Prefeito Renato Moreira, em Imperatriz. De lá até Carolina são mais 220km de carro pelas rodovias BR-010 e BR-230. Do centro da cidade até a entrada do parque são mais 80km em estrada asfaltada e 50km em estrada de chão, por trilhas. Existem linhas de ônibus e serviços de van que ligam as duas cidades, além de empresas de turismo que fazem o traslado e também o trajeto até a Chapada das Mesas.

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Foto: Otávio Nogueira

Onde ficar

O município de Carolina é o que oferece a melhor infraestrutura turística para quem vai visitar a Chapada das Mesas.

Às margens do rio Tocantins, a pequena cidade guarda um agradável clima bucólico e oferece diferentes opções de bares, restaurantes e pousadas. Também é possível se hospedar nas cidades de Riachão e Estreito, com acessos alternativos ao parque.

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Dicas

O Portal da Chapada é um destino obrigatório para aquele “check-in turístico” e registrar belas imagens da viagem. A boa é ir no fim da tarde, para pegar o pôr do sol. A trilha que leva ao morro é de fácil acesso e lá no alto, uma rocha furada, bem de frente para o Morro do Chapéu, rende fotos maravilhosas e uma vista deslumbrante da Chapada das Mesas.

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Morro do Chapéu – Foto: Otávio Nogueira

Vale destacar que quase todos os passeios, sejam trilhas, cachoeiras ou poços, são realizados dentro de alguma propriedade particular que cobra uma entrada. Os preços são justos e não comprometem o orçamento da viagem.

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